sexta-feira, 20 de junho de 2008

Destino do Jornal - repassando, porque eu ainda não li

Fuçando o ciberespaço encontrei o livro "O Destino do Jornal" de Lourival Sant´Anna. No livro, está a opinião e a análise de nomes importantes dos três principais jornais de circulação diária do país (O Globo, Folha de São Paulo, Estado de São Paulo).
Na minha humilde opinião, acho que diferentemente do que NÃO aconteceu com o rádio pós chegada da TV, o jornal impresso sucumbirá diante do gigantismo mediático e imediato da internet(até a TV vem perdendo público para o PC). Enquanto o rádio a tv e a internet interagem em linguagens rápidas e convergentes, o jornal, atrasado em um dia, ainda busca literatura para atrair novos e antigos leitores. Não vejo jovens lendo jornal, vejo jovens passando um olho nos títulos dos sites de notícia. De vez em quando vejo, espalhados por aí, esses jornais populares tipo tablóide de 0,25 em mesa de boteco, salão de beleza e mercearia. Talvez seja esta a idéia: produzir tablóides de leitura rápida e sem nenhuma consistência para os que ainda não vislumabraram o potencial de informação do mundo virtual. Leitura para saber, mas não para informar e refletir. Não vai ser amanhã o fim do jornal impresso, mas é sabido que as novas gerações estão interessadas no que o ciberespaço tem de novo no próximo mês. É, em tese mais barato buscar informação diária pela web; não suja as mãos, não precisa sair de casa, a leitura é rápida, não precisa abrir os braços demais para se ler algo, e por aí vai. Acredito que só os mais velhos continuem com sua leitura diária do papel, além dos estudantes de jornalismo (nem todos, claro), o pessoal ligado à comunicação e aqueles que lêem até bula de remédio (que são poucos). Eu sou a favor da continuação do jornal impresso, sobretudo, em prol dos jornalista. E acho muito prazeroso abrir, ainda que com muita dificuldade, aquelas páginas enormes do diário. É como uma caixinha de bombons, cheio de novidades. Pode ser que eu mude de idéia depois de ler o livro, mesmo porque, não tenho nenhuma personalidade. (abaixo, análise retirada de uma palestra de lançamento do livro - por Daniela Bertocchi)
  • O jornal precisa mudar sua vocação informativa e partir para a análise e reflexão.
  • Apesar do número de leitores e o tempo de leitura terem diminuido na última década, hoje temos uma das maiores tiragens de jornais dos últimos anos, isso graças às publicações distribuídas no trânsito e nos meios de transporte públicos.
  • O jornalista precisa aprender a aliar o seu lado “jornalista romântico” à rentabilidade, pois umas das razões da crise financeira que abala os jornais hoje em dia é fruto de uma administração familiar aliada a decisões e projetos que não se sustentam financeiramente.

Um comentário:

Fernanda disse...

Tem coisas que a gente compra e usa uma unica vez isso é quando usa ! sou a rainha em comprar e não usar mas como quero mais espaço decidi vender e tem dado bons resultados, algumas coisas já vendi antes de colocar no bazar online, to amando!!!!!
Beijos
fer
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