sexta-feira, 30 de maio de 2008

Grupo Corpo

foto: Emmanuel Pinheiro/EM
Cinco a seis mil pessoas (Famílias, casais, alunos, curiosos, crianças, bebês, idosos) sentadas, agachadas, encostadas, em cima de árvores, em pé, deitadas e muito cansadas. Mas valeu a pena ficar em qualquer uma dessas posições só para assistir 7 ou 8 passos de Ballet e Benguelê do Corpo. Sobretudo, porque há 16 anos, não tínhamos (os mineiros) o privilégio de assistir a um espetáculo tão lindo e cheio de interpretações como a apresentado ontem (29/05) no campus da UFMG. Tudo muito sincronizado, marcado, metódico e misterioso. As repetições nos davam uma sensação de tédio, mas logo em seguida, os movimentos se transformavam, e tudo era transformado novamente. Muito belo. Um privilégio, já dito antes. Afinal, para esse tipo de cultura, tão elitizado, é preciso viajar e encontrar beleza em momentos tão raros. Ah! e muito frio Para quem gosta de dançar e sabe dançar, o Grupo Corpo está selecionando homens para integrar a trupe... ai ai...se fosse para mulheres...rs

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Tio Ed

Jornal Estado de Minas - 18/05/2008
Gosto por demais desta pessoa. Tenho o privilégio de ter lido Ed e ter visto Ed no teatro. Diga-se, lido "Quase Nada", lido Édipo em sua dissertação de mestrado e assistido "Noites Brancas". Não tenho a mesma habilidade com as letras tanto quanto ele, mas aprendi com ele um outro conceito sobre jornalismo e jornalista. Ficou na memória, por isso acho que ele é especial, sempre. Perfeito cidadão cão

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Comunicação on line

Estou meio empolgada com algumas mídias sociais no ciberespaço. Voltei pro orkut, estou no twitter, tentando outro blog com direito a gadgets. Enfim, tentando estabelecer contato com o mundo virtual já que no mundo real tá meio osso.

Comentário Relevante

Eu adimito: Assisti Ana Maria Braga na ultima terça-feira (13/05) para ver Ronaldo (o dos travestis) falar sobre sua vidinha marromeno. Algumas pessoas vivem de Marketing. Ronaldo não precisa disso, mas, acredito que a suposta gravidez é um Super e necessário marketing. Afinal, assim como ele fez com o cabelo "a lá cascão", para tirar o foco de um problema na perna, o mundo todo acabou esquecendo a coisa de fato. O proprio jogador diz: "Não sei como essas coisas vazam, pq até o terceiro mês, ninguém tem certeza de nada". É claro que tem. A primeria coisa que se faz quando se descobre uma gravidez é anunciá-la por aí. Ou os dois vão tentar fazer um filho agora, p fazer valer a informação. Ou anunciarão que a moça perdeu o neném. Aí, até lá, todo mundo já esqueceu os "traveco". É um assunto super relevante. Preciso manter esse blog.

terça-feira, 13 de maio de 2008

....sentado em frente ao pc, tudo fica mais fácil

Sempre achei prático e cômodo demais ficar sentado em frente a um PC e sair criticando jornalistas "de rua". Diga-se, aquele que pauta, apura, checa, entrevista, monta e reporta. Virou moda, já há tempos, blogueiros "jornalistas" "sentarem o pau" nos próprios colegas. Coisa sinistra. Qualquer grande acontecimento e, pronto: "Grupo de discussão sobre a imprensa no caso avião da..., da menina tal, do senador etc". Tá certo que é para o "bem da nação", afinal, somos todos "bem intencionados". Ah! E essa história de criticar sempre a toda poderosa também, já cansou. Outra crítica démodé é a submissão do jornalista em relação aos "donos da notícia". Jornalista ganha poquim, está sempre correndo o risco de perder o job e por isso faz só o que ordenam e o que interessam para os outros. Isso tb já tá velho demais. Fato que, a crítica se faz daily, mas ninguém muda nada...inclusive eu.."louca para estar à disposição desses manipuladores da notícia". Tudo muito chato, igual Mauro Wolf. O texto abaixo, é mais um, dos milhões que circulam por aí (com todo respeito ao autor, claro)...toca no assunto. Tem até um aspecto de querer modificar o cenário. Mas não se muda o cenário sentado atrás de um PC. Pela Culatra por Aloysio Biondi

Há bem uns cinco anos, pega muito bem, entre os new journalists, fazer charme (e toca a faturar), representar o gênero do "desencanto com o jornalismo" (e toca a comprar mansão), dizer que "quem manda é a empresa jornalística" (e toca a faturar), "o jornalista é impotente, só obedece" (e toca a comprar carrão), "nossa profissão é uma merda" (e toca a freqüentar restaurantes de luxo, com assessores de governo). O conformismo, a falta de indignação, a cumplicidade com o governo e os interesses econômicos foram a mensagem constante que, nos últimos cinco anos, os adeptos do "novo jornalismo" transmitiram às gerações de jovens que escolheram a imprensa como seu caminho na vida.

Desalentados, os jovens se curvavam à pretensa "voz da experiência". Marginalizados, os mais velhos se dobravam ao "realismo dos chefes". De repente, nas últimas semanas, esse panorama sombrio de submissão, responsável em grande parte pelos desmandos do governo FHC, foi riscado por alguns clarões. O estopim, ou a gota d’água, foi a sórdida manipulação do noticiário contra o MST e, em São Paulo, contra os professores e funcionários grevistas.

Há bem cinco anos, jovens repórteres e estudantes de jornalismo repetiam a mesma toada conformista, desalentada, ouvida dos mais velhos. De repente, pela primeira vez em cinco anos, professores viram alunos ressuscitarem frases, tomarem atitudes que eram freqüentes nos tempos do old journalism, pré-FHC: "essas matérias são nojentas... eu não assino uma coisa dessas nem que me demitam..." Pela primeira vez em cinco anos, o não-conformismo, a indignação de volta.

Pela culatra. Foi assim o tiro de canhão preparado no Planalto contra o MST, ou no Palácio dos Bandeirantes contra os professores e funcionários grevistas de São Paulo. A reação não se limitou aos jovens. A indignação e o não-conformismo descobriram o caminho da Internet. Mensagens narrando histórias sujas de bastidores sobre a manipulação contra o MST ou episódios equivalentes passaram a circular via Internet, dando nome aos bois, ou melhor, aos jornalistas carneiros do rebanho do Planalto. Foram cinco anos de silêncio. Cinco anos em que os discordantes se dobraram sob o aparente triunfo dos adeptos do new journalism, contaminados eles próprios por uma sensação de impotência, "dinossauros" soterrados por uma avalanche esmagadora de lagartixas.

Como era previsível, esse renascer da imprensa já está dando origem a uma contra-ofensiva dos "lagartixas", temerosos de um movimento organizado, capaz de mobilizar as redações, unindo estudantes e "dinossauros" (cuja idade não é medida pela data de nascimento, mas sim pelos seus padrões ditos antiquados de comportamento ético e crença no jornalismo).

O argumento mais utilizado nessa contra-ofensiva vem edulcorado com pretensas preocupações democráticas, afirmando-se que esse processo de denúncia de manipulação de material jornalístico, a serviço do governo e/ou grupos econômicos, traz o risco de transformar-se em uma "caça às bruxas", com eventuais injustiças contra "colegas". Defende-se a permanência do silêncio coletivo dos últimos cinco anos. Defende-se o conformismo dos jovens castrados e dos "velhos profissionais" aviltados. Defende-se a manipulação da opinião pública, as manchetes distorcidas, as notícias escondidas, o abafamento dos escândalos que só vêm à tona quando (e enquanto, e enquanto) interessa a grupos econômicos "deixados de lado" nos negócios da China, a ocultação dos prejuízos de 13 bilhões de reais do Banco Central e os 15 bilhões despejados no Banco Nacional, a vergonhosa entrega dos trilhões de reais do petróleo brasileiro a multinacionais. Defende-se o silêncio sobre o genocídio, o assassinato em massa que vem sendo cometido em nome do ajuste fiscal. Defende-se o silêncio enquanto a grande imprensa é cúmplice do saque sem precedentes que o Brasil vem sofrendo.

"Caça às bruxas"? "Colegas" ???? O que é isso, cara pálida?

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Quarta Tentativa

...pois é, esta é minha quarta tentativa "sustentável de blog". Gosto da frase, já que as duas palavras estão na moda. Ou seja,vou tentar não excluir este blog e, ainda que ele continue solitário, quer dizer, sem expectador, vou postar minhas baboseiras de araque sem um olhar crítico sobre mim mesma. É fato que as idéias surgem bem anoitinha. Tenho tantas idéias de criar um blog revolucinário que as vezes me vejo até ganhando prêmio (kkkk), horrivel isso. Como a blogueira cubana Yoani Sánchez. Ganhou o premio das cem pessoas mais influentes do mundo só com o bloguesinho engraçado dela. Não sei ser séria, não sei ser engraçada. Sou o que uma professora de uma pós graduação, que fiz, disse: "somos todos medíocres". Achei aquilo uma ofença, mas depois veio a constatação. Em geral somos médios. Não somos criativos, fazemos tudo igual, tudo mediano, nada de novo, nada de extraordinário. Estamos sempre copiando alguma coisa já inventada. Isso vem sempre à minha mente. Acho que essa frase me traumatisou (rs). Tenho inveja dos blogs com um milhão de arquivos. Coisa sustentável...rs. Eles não desistem nunca e persistem. Diferentemente de mim. Daqui a pouco tô exluido isso aqui.