sexta-feira, 4 de julho de 2008

Artesanato de Inhaúma

Está em Inhaúma, a 90 quilômetros de Belo Horizonte, uma das mais tradicionais maneiras de criar peças artesanais feitas de argila. Panelas, jarros, copos, cofres, canecas, enfeites e mais tantos outros ítens são produzidos diariamente no Centro de Artesanato Tia Diná; homenagem a umas das pioneiras na produção artesanal de panelas de barro da cidade. A argila, matéria prima, é retirada de um terreno arrendado pela prefeitura. Niquinha, há treze anos no ramo, é uma das artesãs que luta para manter as tradições do artesanato local. Ela diz que trabalhar com argila, só faz sentido, se puder passar adiante a riqueza deixada pelas precursoras. "Tenho medo de não deixar heranças", conta. Junto com a mãe, Dona Celma, ensinam crianças da comunidade a produzirem suas próprias peças. Priscila, de 12 anos, do Projeto Crescer, já faz pequenas obras de artes e conta que guarda todo o dinheiro com a venda dos produtos.
Priscila mostra seu trabalho com argila - cheveirinho e imã de geladeira feitos pelas crianças do Projeto Crescer de Inhaúma
Festa Junina da zona sul de BH conhece artesanato de Inhaúma No sábado, 28/06, cerca de 300 produtos artesanais - panelas, enfeites, chaveiros, colchas, bolsas, saias - foram expostos e vendidos para os presentes na festa junina do Instituto Libertas de Educação e Cultura no Mangabeiras, região sul de Belo Horizonte. Famosa pelas flores de argila, Niquinha foi convidada para ensinar a arte à cerca de 100 crianças do instituto e, como consequência acabou expondo e vendendo quase todo o trabalho no dia da festa. Solidária, convidou também as crianças do Projeto Crescer, as confeccionistas da cooperativa e juntas puderam mostrar toda a riqueza artesanal da cidade. Ela conta que vendeu 80% de tudo que levou. Fátima, da cooperativa, recebeu várias encomendas, já que todo material foi vendido em menos de uma hora. Niquinha e Fátima - Colcha de retalho e saias de tecido algodão pintadas a mão e a festa junina do Instituto Libertas de Educação e Cultura em Belo Horizonte

Um comentário:

Miguel Andrade disse...

Os imãs de barro são muito loucos! E esse palhacinho de fuxico! Putz, minha irmã tinha um. Bem legal e folclórico. Chega a emocionar! :)