Sinceramente, não me importo se o STF julgar desnecessária a formação acadêmica para o exercício da profissão de jornalista. Com o avanço da internet e o interesse cada vez mais significativo da população, como um todo, pela busca da informação via web, algo de ruim aconteceria, mais cedo ou mais tarde. Ainda, o atual "jornalismo colaborativo" respaudado pelas novas mídias (câmeras fotográficas portáteis, celulares...tudo postado instataneamente, permitindo que qualquer um seja o repórter daquele momento)(não estou julgando a qualidade dem a ética). Isso, sem falar das zilhões de faculdades que surgiram nos últimos dez anos, saturando o mercado que já não existia.
Andam dizendo por aí que o melhor seria se um profissional técnico (analista de sistemas, economista, médico, engenheiro, advogado...) fizesse especialização por dois anos em jornalismo. Assim, ele teria conhecimento fundamentado na área para falar dela e ao mesmo tempo, conhecimento em técnicas de reportagem, estrutura da matéria, redação e ética.
Totalmente plausível, não vejo o menor problema. Aliás, por que não pensaram nisso antes?Assim, evitaria que os atuais jornalista passassem 4, 5 anos estudando filosofia, administração, direito, economia, sociologia, antropologia e blá blá blá blá, perdendo um longo e precioso tempo, deixando de ter uma formação mais consistente pela metade do tempo. Isso, sem falar dos jornalistas que passaram por uma faculdade privada.
Se a desobrigatoriedade for aceita pelos ministros do STF, gostaria de saber quem vai arcar com o ônus dos processos que de certo aparecerão por aí em função dos gastos com a graduação e pós-graduação?
É um retrocesso.
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