quinta-feira, 23 de abril de 2009

Partilhando saberes, mais ou menos

Semana passada participei, no Sindicato dos Jornalistas daqui, do curso de Atualização ortográfica ministrado pela professora Leila Maria Rodrigues.

A primeira coisa importante dita foi que não se trata de uma 'Reforma' ortográfica e sim de um acordo entre países de línguas lusófonas/portuguesas. A primeira e a segunda reforma aconteceram em 1945 e 1971, respectivamente. Uma reforma, por exemplo, seria tirar o "ph" do farmácia e o "c" de facto.

Segundo Leila, Portugal está resistente em colocar em prática as mudanças da língua escrita, porque ele não participou diretamente da assinatura do acordo, somente Brasil, Guiné Bissau e Moçambique, embora estivesse de acordo desde 1990, assim como os outros países de lingua portuguesa. Então, os letrados daquele país estão fazendo birra para não se adequarem, simplesmente pq não tomaram iniciativa no assunto.

Além do fim do trema, do fim do acento circunflexo em vogais duplas, como voo, enjoo, etc., as paroxítonas com ditongo aberto deixam de receber acento. E as regras para o famoso e desesperado hífem, ficaram mais claras também. 

São duas regrinhas fofas e básicas. Dar somente atenção para as palavras com prefixo. Primeira regrinha é que vogais iguais se separam e as vogais diferentes se unem. ex.: anti-inflamatório (vogais iguais se separam com hífem), autoestima, vasodilatador (vogais ou consoantes diferentes se unem). Se a segunda palavra começar com H, então tem hífem. ex.: (sub-humano, belo-horizontino).

As palavras: pára, pêlo e pólo perdem tb o acento agudo mas depende do contexto, podendo colocá-lo para não haver concidência. Ah! E a inclusão do k, W e Y que já utilizávamos.

Para palavras que não necessitam de hífem, é bom dobrar as consoantes quando estiverem entre vogais. (autorretrato, antissocial).

Agora, os prefixos "pré" e "pró" só recebem hífens se forem tônicos. Aí, tem que definir bem a pronúncia, né! (predefinir é átono, pré-vestibular e tônico)...ai, ai.

O prefixo "sub" só tem hífem se precedido de "b", "r" e "h". (subeditor).

Agora, é preciso ser mãe "Diná" ou consultar pacientemente o "Vocabulário ortográfico da língua portuguesa", para ter certeza de outras mudanças sem regras claras, como: pé de galinha não tem hífem mas as expressão (metáfora) pé-de-galinha, tem. E por aí vai.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Frase do Dia

Quando uma pessoa não gosta de outra e a ignora, isso é postura. Quando uma pessoa não gosta de outra e fica fazendo campanha pra todo mundo também não gostar, isso é loucura.  Quando uma pessoa não gosta da outra e pune quem gosta, isso é ditadura.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

"Vou participar do Movimento Blog Voluntario".

É isso mesmo, me inscrevi para participar do Movimento Blog Voluntário. É o segundo ano e o meu primeiro como participante. Em abril do ano passado, o portal realizou, com a participação da blogosfera, o Dia Global do Voluntariado Jovem (não sei até quando podemos dizer que somos jovens, enfim). "470" blogueiros inscritos postaram mais de 600 assuntos ligados ao combate do analfabetismo digital.

Este ano (2009), nos dias 24,25,26 de abril, a idéia será postar coisas legais que ajudem internautas iniciantes a terem alguma ou mais familiaridade com o mundo virtual. Os melhores posts serão colocados num e-book, livro em PDF, que funcionará como um guia para quem precisar.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Dentro da bolha

A fota acima foi tirada ontem no shopping Del Rey (BH/MG). A bolha é conhecida como Fantastic Ball, que mistura lazer com esporte e relaxamento sobre a água. Por ser um material resistente, força as pessoas a se exercitarem. Não é uma novidade no exterior, mas aqui, não tem muito tempo. Achei estranho, inquietante, mas parece ser divertido.
Vou perguntar para Jake Gyllenhaal qual é a sensação?

Bolsa de papel da Hermès

A loja Hermes disponibilizou, via site, origamis de um modelo de bolsa para ser impresso/imprimido. Achei todos lindos. Mas não sei se é útil ou fútil. De qualquer forma, como disse RH, é bom para exercitar nossos cérebros atrofiados pelo mundo virtual.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Frase do dia

A pessoa que dedica sua vida a ser contra você, ainda assim, dedica sua vida a você. Isso tem nome: amor às avessas.

RH

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Diploma

Sinceramente, não me importo se o STF julgar desnecessária a formação acadêmica para o exercício da profissão de jornalista. Com o avanço da internet e o interesse cada vez mais significativo da população, como um todo, pela busca da informação via web, algo de ruim aconteceria, mais cedo ou mais tarde. Ainda, o atual "jornalismo colaborativo" respaudado pelas novas mídias (câmeras fotográficas portáteis, celulares...tudo postado instataneamente, permitindo que qualquer um seja o repórter daquele momento)(não estou julgando a qualidade dem a ética). Isso, sem falar das zilhões de faculdades que surgiram nos últimos dez anos, saturando o mercado que já não existia.
Andam dizendo por aí que o melhor seria se um profissional técnico (analista de sistemas, economista, médico, engenheiro, advogado...) fizesse especialização por dois anos em jornalismo. Assim, ele teria conhecimento fundamentado na área para falar dela e ao mesmo tempo, conhecimento em técnicas de reportagem, estrutura da matéria, redação e ética. 
Totalmente plausível, não vejo o menor problema. Aliás, por que não pensaram nisso antes?Assim, evitaria que os atuais jornalista passassem 4, 5 anos estudando filosofia, administração, direito, economia, sociologia, antropologia e blá blá blá blá, perdendo um longo e precioso tempo, deixando de ter uma formação mais consistente pela metade do tempo. Isso, sem falar dos jornalistas que passaram por uma faculdade privada.
Se a desobrigatoriedade for aceita pelos ministros do STF, gostaria de saber quem vai arcar com o ônus dos processos que de certo aparecerão por aí em função dos gastos com a graduação e pós-graduação?
É um retrocesso. 
 

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Jornalista vereador

Quando um jornalista resolve se enveredar pelos meios políticos. Entende-se que, pelo seu conhecimento in loco profissional, ele sabe das necessidades de uma determianda comunidade ou de um cidadão. 
Quando ele reporta repetidas vezes o mesmo problema, e nada é feito, então, como representante da sociedade na esfera pública, ele mesmo tratará de "resolver' o problema, que por ora, ele havia reportado na condição de jornalista.
Lendo a pauta diária do dia 31(ontem), na câmara de BH, li que deram parecer favorável ao projeto (67/09) do vereador/jornalista Alberto Rodrigues(PV), que declara Belo Horizonte como a Capital Mundial dos “Botecos”.
É de fato, o que todos os belorizontinos precisavam. Ele prestou um grande serviço para a comunidade mineira.
Prontofalei.