Ontem escutei uma história (de amor) muito curiosa, linda e ao mesmo tempo revoltante: Um casal se separa depois de quatro anos juntos por "ficarem sabendo" por meio de fofocas, maldades, invejas, intrigas e afins, que ambos estavam envolvidos em traição. Ou seja, cada um tinha um (a) amante.
A parte masculina, a mais revoltada, a mais orgulhosa, machista (óbvio) por legitimidade, abandona o barco sem tirar satisfações. A parte feminina, só orgulhosa, não pergunta o por quê e silencia-se.
Passados dezesseis anos, eles se reencontram e resolvem conversar sobre as "pseudo-traições" (sem consulta as novas regras da língua portuguesa). Para surpresa de ambos, ninguém traiu ninguém, foram apenas fofocas, intrigas e maldades de cabeças-pouco-evoluídas-humanas quem criaram tais histórias.
Separados por dezesseis anos, o casal não quis saber a motivação dos autores para tal. Mas como em novela, resolveram por bem, dar continuidade a uma história linda de amor que já dura cinco anos.
Pode ser até uma frase pronta e piegas, mas que o amor tende a vencer, sempre; isso, não há maldade no mundo que vença.
Se pudéssemos dizimar da Terra, pessoas que usam de seu precioso tempo para o mal (sei que é utopia), seríamos realmente pessoas mais felizes.
"A maldade bebe a maior parte do veneno que produz."
Séneca